Nos últimos dois anos a pandemia nos obrigou a mudar nossos comportamentos.
As relações e a forma como nos comunicamos sofreram grandes mudanças afetando a humanidade e fazendo que a comunicação online liderasse basicamente todas as atividades.
Com essa comunicação mais rápida e acessível o consumidor ficou mais impaciente, informado e investigativo, pois ele pesquisa bastante sobre produtos e serviços que deseja.
O foco nos valores do cliente, nas suas necessidades e na voz do consumidor se tornou o ponto chave para o crescimento da empresa.
Com as mídias sociais os clientes ficaram mais próximos as empresas cobrando uma postura atuante em resposta a conflitos grandiosos como presenciamos entre a Rússia e a Ucrânia.
Mesmo não estando envolvidas, grandes empresas se posicionam diante da guerra e seus clientes observam seu posicionamento diante da crise.
Quando empresas poderosas se omitem a injustiças, racismo, desigualdades sociais e a desastres, sejam esses naturais ou não, elas perdem credibilidade de seus parceiros e clientes manchando sua reputação.
Vivemos com muita intensidade a necessidade de empresas trabalharem os seus valores, entendendo seu papel na sociedade.
Com a expansão das redes sociais e a comunicação mais próxima aos seus clientes, as ações se tornam públicas podendo exaltar ou manchar a sua reputação.
Observando ainda a guerra vimos um exemplo de como as mídias são um meio importante de comunicação.
Elon Musk atendeu a um pedido do ministro de Transformação Digital da Ucrânia através do Twitter.
O ataque Russo de forma intensa e sem retroceder, obrigou empresas a se posicionarem.
Exemplo disso, a montadora francesa Renault suspendeu temporariamente as operações de sua fábrica de montagem de automóveis em Moscou.
As gigantes do petróleo Equinor e Shell anunciaram o fim de suas parcerias de capital com empresas locais do setor.
A Apple interrompeu todas as vendas de produtos na Rússia em resposta à invasão russa à Ucrânia.
Adidas suspendeu sua parceria com a Federação Russa de Futebol, entre outras.
Esse movimento deixa claro como as empresas hoje transitam entre seus valores e de seus clientes.
Como consumidor não queremos marcas que não nos representam.
Precisamos entender que o consumidor hoje olha além de produtos e serviços, sua relação é feita de humano para humano.